No mundo jurídico em constante evolução, a eficiência é a moeda que impulsiona o sucesso. Em um mundo onde a agilidade é crucial, ferramentas como o blueprint e o legal design surgem como estratégias revolucionárias, capazes de abordar desafios complexos e aprimorar as operações jurídicas. Neste artigo, vamos explorar como a combinação do blueprint e do legal design pode impulsionar uma transformação nos departamentos jurídicos, otimizando suas estratégias, comunicações e resultados.
Mas afinal, o que é Blueprint
Em resumo, o blueprint é uma representação visual que descreve os processos e os detalhes da execução. O termo “blueprint” originou-se na área da arquitetura e engenharia, referindo-se a um plano técnico detalhado que delineia as especificações de uma estrutura. Como uma planta baixa que guia a construção de um edifício.
No mundo jurídico, o blueprint é utilizado como uma ferramenta do Design Thinking. Ele se concentra em mostrar a sequência de ações, as interações entre os envolvidos e os pontos de contato com os usuários. Em essência, um blueprint de Design Thinking é um guia visual que transforma conceitos em realidade, permitindo uma execução mais coordenada e alinhada.
O Legal Design consiste em uma abordagem que utiliza técnicas de design para tornar as soluções jurídicas mais acessíveis, claras e eficientes. O Legal Design simplifica a comunicação jurídica, e por consequência, aprimora a compreensão das partes interessadas. O grande diferencial dessa abordagem, é trazer o usuário final para o centro do processo criativo, levando em consideração suas dores, necessidades desejos.
A junção do Legal Design e do Blueprint no contexto jurídico representa uma abordagem poderosa para a transformação das práticas legais. Juntos, eles formam uma abordagem inovadora para transformar os departamentos jurídicos. Enquanto o Legal Design cria soluções jurídicas centradas no usuário, o Blueprint oferece uma representação visual estruturada das etapas necessárias para implementar essas soluções.
Como usar o Blueprint e o Legal Design no departamento jurídico
- Defina o escopo e identifique os usuários: a primeiro passo é identificar os desafios jurídicos específicos que o departamento enfrenta, e assim definir claramente o escopo do projeto. Identifique todas as partes interessadas envolvidas, incluindo clientes, equipe jurídica interna e outras partes relacionadas.
- Realize entrevistas de empatia: Conduza entrevistas e workshops com as partes interessadas para compreender suas dores, necessidades e desejos. Sendo assim, permitindo que você coloque o usuário final no centro do processo criativo e compreenda profundamente suas perspectivas.
- Mapeie a sequência de ações e interações: Utilize o “blueprint” para identificar as interações entre as partes envolvidas, incluindo advogados, clientes e outras partes relacionadas. Visualize os pontos de contato com os usuários ao longo do processo.
- Crie soluções acessíveis: Com base nas informações coletadas durante os workshops de empatia, use o Legal Design para criar soluções jurídicas acessíveis e claras. Utilize técnicas do Legal Design para simplificar a comunicação jurídica, transformando informações complexas em soluções que geram valor para o usuário.
Conclusão: Criando Pontes entre Ideias e Ações com o Blueprint e o Legal Design
Ao unir essas duas ferramentas, os departamentos jurídicos aprimoram a clareza e compreensão das partes interessadas, e assim garantem uma execução mais coordenada e alinhada das estratégias, considerando tanto as necessidades dos usuários finais quanto a sequência estratégica das ações. Isso resulta em soluções jurídicas mais eficientes, centradas no usuário e cuidadosamente implementadas, redefinindo a forma como os desafios jurídicos são enfrentados e superados.