O mundo jurídico está mudando — e rápido. O que antes era sinônimo de formalismo e linguagem técnica, agora precisa ser acessível, estratégico e centrado no usuário. É nesse cenário que o Legal Design se firma como um dos principais motores de transformação. E 2025 promete ser um ano decisivo para a consolidação dessa abordagem.
Com base em experiências práticas da Lex Design, benchmarks internacionais e diretrizes de acessibilidade e inovação, reunimos aqui as principais tendências de Legal Design para o próximo ano.
1. Legal Design com dados: decisões baseadas em evidências
Legal Design em 2025 será cada vez mais data-driven. O foco não será apenas no visual dos documentos, mas na medição de impacto real:
- Quais termos geram mais dúvidas?
- Onde os usuários desistem da leitura?
- Quais documentos mais geram retrabalho?
Com o apoio de ferramentas de UX research e análise de comportamento, o jurídico poderá ajustar sua comunicação com base em dados concretos, como já acontece em áreas como Marketing e Produto.
2. Integração entre Legal Design e Legal Ops
Legal Design não atua mais isolado. A tendência é a integração com áreas como Legal Operations, promovendo uma visão mais ampla de eficiência:
- Aplicação de Visual Law em dashboards de indicadores jurídicos
- Uso de mapas estratégicos visuais
- Redesenho de estruturas organizacionais com fluxos simplificados
Um ótimo exemplo é o case da Suzano, onde a Lex implementou um novo modelo de operação em squads e obteve aumento de 26% na produtividade jurídica.
3. Acessibilidade total: áudio, braile e navegação inteligente
O Legal Design em 2025 será, acima de tudo, inclusivo. A acessibilidade deixa de ser um diferencial e se torna obrigatória:
- Documentos com leitura em áudio embutida
- Uso de braile em versões impressas
- Menus interativos, fluxogramas e ícones para navegação rápida
Esse movimento é impulsionado não só por boas práticas de UX, mas também por legislações nacionais e internacionais que exigem acessibilidade plena na comunicação institucional.
4. One Page e microdocumentos como padrão
Em um mundo acelerado, o tempo é precioso. A tendência é o uso crescente de documentos curtos, visuais e focados em ação — os chamados microdocumentos jurídicos:
- One Pages explicativas
- Resumos visuais para defesas, políticas e pareceres
- Dashboards interativos de governança
A Lex Design já utiliza esse formato com empresas como Mondelez, BR Aviation e Heineken, com resultados práticos como melhor leitura, decisão mais ágil e menos retrabalho.
5. Treinamento e cultura de Legal Design como competência essencial
O Legal Design não será apenas uma entrega visual. Ele se tornará habilidade fundamental para times jurídicos, compliance, financeiro e RH. Empresas estão incorporando:
- Capacitação contínua em Legal Design Thinking
- Oficinas práticas de co-criação com áreas de negócio
- Frameworks visuais para mapeamento de dores, personas e prototipagem
Na Lex, já foram formados mais de 2.500 profissionais, com jornadas que misturam teoria, prática, protótipos reais e entregas aplicáveis no dia seguinte.
O futuro do jurídico é estratégico, acessível e visual
2025 será o ano da consolidação do Legal Design como cultura, não só como projeto pontual. Isso significa um jurídico:
- Mais próximo do negócio
- Mais eficiente e com entregas validadas
- Mais acessível para todos os públicos
- Mais integrado com dados e indicadores visuais
Se sua área jurídica ainda não iniciou essa transição, agora é a hora. A Lex Design está pronta para conduzir essa transformação com metodologias próprias, soluções modulares e um time multidisciplinar que une design, direito, UX e estratégia.